terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu nasci na vida contrária, e o inverno ainda era frio. Eu não tinha o que doer quando alguém chegava perto. Felicidade sempre chegava no final. A vida desfez as nossas crianças. Eu me afogo nas lembranças de sorriso ideal, dei um nó de gravata no meu destino e quanto mais eu puxo, mais sufocado eu fico; eu ainda espero pelo meu tempo. Fecho os olhos na esperança que tudo vire sonho, mas a realidade é tão amarga. Todo mundo se engana nessa vida de amor inexistente. A pureza deixou de existir antes mesmo de viver. O passado que te anula não te serve de nada, sua vida deveria ser baseada em futuros. Sejam eles reais ou surreais. O mundo em que nasci perdeu a graça depois que outros nasceram. E isso não é nem um pouco egoísta.
Adriano C.


Eu nasci na vida contrária, e o inverno ainda era frio. Eu não tinha o que doer quando alguém chegava perto. Felicidade sempre chegava no final. A vida desfez as nossas crianças. Eu me afogo nas lembranças de sorriso ideal, dei um nó de gravata no meu destino e quanto mais eu puxo, mais sufocado eu fico; eu ainda espero pelo meu tempo. Fecho os olhos na esperança que tudo vire sonho, mas a realidade é tão amarga. Todo mundo se engana nessa vida de amor inexistente. A pureza deixou de existir antes mesmo de viver. O passado que te anula não te serve de nada, sua vida deveria ser baseada em futuros. Sejam eles reais ou surreais. O mundo em que nasci perdeu a graça depois que outros nasceram. E isso não é nem um pouco egoísta.

Patrícia Havenny'

Nenhum comentário:

Postar um comentário