terça-feira, 28 de junho de 2011

Como falar, meu amor? O que eu quero te mostrar é que preciso da tua constante presença, é que só teu canto me acalma, é que só tua mão afaga meus arranhões. Amor, fica aqui. Fica, sou como uma criança inútil e dependente, como um pássaro de estimação que só acorda depois de encontrar teus olhos. Amor, monta tua cabana neste chão, embaixo deste céu tão ímpar, traz suas tralhas e objetos velhos pra nunca mais ir embora. Fica, amor. Fica para sempre, é isso o que eu quero te implorar. Mas como dizer? Que egoísmo o meu, que infantilidade. O mundo é tão grande, as casas são tão coloridas. Tu queres ver os rostos de pessoas desconhecidas sorrindo, e as estatuetas de várias cidades do país, e os inúmeros e enormes estádios de futebol, e as diferentes espécies de plantas tropicais. Como pedirei para abrir mão da beleza disso tudo e fechar teus olhos enquanto dorme ao meu lado? Mas é isso o que eu desejo. Que posso fazer? Fecha os olhos, amor, me deixa beijar tua testa e te embalar até o mais belo dos sonhos chegar. Eu renunciei o dia que faz lá fora para permanecer contigo em toda a eternidade. Fica, amor, eu te quero bem, eu te quero ardendo, te quero brincando como brincaste em tua meninice. Eu lerei teu conto favorito quando tiveres ânsia de te aventurar pelas ruas afora. Uma vez eu disse, talvez não seja egoísmo, só instinto de sobrevivência. Fica que assim a gente nunca morre, amor. (Zaluzejos) 
Como falar, meu amor? O que eu quero te mostrar é que preciso da tua constante presença, é que só teu canto me acalma, é que só tua mão afaga meus arranhões. Amor, fica aqui. Fica, sou como uma criança inútil e dependente, como um pássaro de estimação que só acorda depois de encontrar teus olhos. Amor, monta tua cabana neste chão, embaixo deste céu tão ímpar, traz suas tralhas e objetos velhos pra nunca mais ir embora. Fica, amor. Fica para sempre, é isso o que eu quero te implorar. Mas como dizer? Que egoísmo o meu, que infantilidade. O mundo é tão grande, as casas são tão coloridas. Tu queres ver os rostos de pessoas desconhecidas sorrindo, e as estatuetas de várias cidades do país, e os inúmeros e enormes estádios de futebol, e as diferentes espécies de plantas tropicais. Como pedirei para abrir mão da beleza disso tudo e fechar teus olhos enquanto dorme ao meu lado? Mas é isso o que eu desejo. Que posso fazer? Fecha os olhos, amor, me deixa beijar tua testa e te embalar até o mais belo dos sonhos chegar. Eu renunciei o dia que faz lá fora para permanecer contigo em toda a eternidade. Fica, amor, eu te quero bem, eu te quero ardendo, te quero brincando como brincaste em tua meninice. Eu lerei teu conto favorito quando tiveres ânsia de te aventurar pelas ruas afora. Uma vez eu disse, talvez não seja egoísmo, só instinto de sobrevivência. Fica que assim a gente nunca morre, amor.          Patrícia Havenny

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